sábado, 23 de julho de 2011

Das dicas para lidar com a ameça zumbi - Parte 6


16 - Como dar a notícia ruim "Sinto muito, você é um zumbi" pra alguém? Existe um protocolo? Uma formalidade? Ou o velho tiro na cabeça basta?


Em um novo mundo dominado por zumbis, existirá uma situação que no começo será relativamente comum: A de um companheiro sobrevivente mordido por zumbis.


Calma, foi só um arranhão...


Pois bem, sem dúvida será uma situação delicada. Talvez seja um parente próximo, talvez seja seu melhor amigo, talvez seja sua sogra ( urra \o/ ). Em todos os casos (salvo este último), não será uma situação agradável para você, caro(a) amigo(a) sobrevivente, que sabe que a difícil decisão terá de ser tomada.

Por observação empírica em todos os filmes e livros já lançados e como já comentamos aqui, infelizmente nem sempre a pessoa será honesta com relação ao seu ferimento, temendo a evidente reação das demais pessoas do grupo. Isso quase 100% das vezes é receita certa para a tragédia.


Acima: Não é uma picada de mosquito...

Então, é evidente a necessidade de que os membros do grupo se fiscalizem constantemente. Procurando mudanças no comportamento alheio e por ferimentos de natureza desconhecida. Sim, alguém terá a árdua tarefa de fiscalizar aquela norueguesa de 1,80 e medidas perfeitas em cada mínimo detalhe, sabe como é, precaução...


Bacana, né?


Mas provavelmente você terá isso ao invés da loira... dura, dura realidade...

E, se constatada a maldita mordida, deve se tomar a difícil ação de explodir a cabeça do infeliz. Alguns irão fazer por conta própria (minoria absoluta), outros irão lutar, então é algo que deve ser feito de maneira rápida e evitar que um excesso de comoção dinamite a força de vontade de todo o grupo.

Convide a pessoa para dar uma volta na mata. Sozinho, desarmado e sugira a ele que se despeça de seus entes queridos, afinal, nunca se sabe se irão voltar vivos. Após, quando estiverem no meio da floresta, diga a frase clichê: "Oh meu deus!!! O que é aquilo?!?!?" e...


Nada pessoal...



17 - Pensando em sair da cidade durante a crise zumbi? Vai virar comida enlatada em um bufê quilométrico no trânsito completamente parado.


Sexta-feira... seis da tarde. Você sai do trabalho, entra no carro, sai do estacionamento e... 4 horas depois, está praticamente chegando em sua casa a 5km do seu trabalho. Quem diria que a sociedade e a tecnologia avançariam tanto para nossa comodidade, não?

Alguém quer jogar War?

É triste o fato de que hoje uma das causas de maior estresse entre a população é o caos do trânsito. Em dias de feriado prolongado, é insanidade pegar uma estrada para um destino concorrido.

Então, nada mais correto de que evitar essa alternativa em um cenário de apocalipse zumbi onde os grandes centros urbanos vão se tornar um inferno, certo?

CERTO?!?!

Pois é. Em uma grande cidade com 5 milhões de habitantes, é quase certeza que 3,5 milhões de pessoas serão espertas o suficiente para pegarem o carro, colocarem seus entes queridos, seus cães e todos os seus bens de valor dentro e saírem dirigindo em direção ao campo. E todas essa milhões de mentes aguçadíssimas farão isso AO MESMO TEMPO!!


Claro, não há nenhuma maneira disto dar errado...


E claro que essas mentes brilhantes irão colocar a bordo do veículo, aquele ente querido que está apresentando todos os sinais de que está infectado e com alguns destes em um completo labirinto de veículos em um congestionamento, em questão de horas o caos vai estar completamente espalhado e pessoas pisoteadas, devoradas e mordidas vão se somando ao número de zumbis, até que uma horda completa consiga terminar o que o péssimo planejamento começou.

No Brasil, ao contrário dos EUA, temos a nosso favor a tecnologia da alvenaria. Casas com muros altos, portões reforçados e não raras vezes, acesso a água abundante a distância relativamente pequenas. Se você mora em um apartamento, ainda melhor. A maioria dos prédios no Brasil é fartamente cercado por grades resistentes e muros que isolam o prédio do resto do mundo. Um pouco de organização e planejamento podem tornar um prédio em uma verdadeira fortaleza e um condomínio em um foco de resistência.


No ar: Como matar um zumbi...

Então, quando soarem o aviso de epidemia zumbi, pense 10 vezes antes de sair da segurança do seu lar e ir para o meio do caos e da morte quase certa.



18 - Seguro num barco inacessível? É anti-esportivo ficar às margens do rio/lago provocando zumbis/sobreviventes condenados. Nada de bundalelês.


Se te perguntarem qual seria a melhor forma de fugir de um apocalipse zumbi, muitas pessoas diriam de cara que um barco no meio do oceano ou até mesmo de um lago seria a resposta mais óbvia.

Entretanto, quantas dessas pessoas sabem o que é uma bujarrona?


Erm... Passou perto...

O número de barcos será superior ao número de pessoas com habilidades para navegá-los. Isso claro, no começo, antes que comecem a bater uns nos outros e a afundar e afogar todos os tripulantes.

Aqueles com habilidades para navegar serão valiosos para um grupo e seus conhecimentos sobre o tempo e sobre as águas será fundamental. Ao contrário do que todos pensam, navegar é brutalmente difícil e um barco, mesmo que pequeno, exige muito trabalho para se manter funcional. Com um grupo de pessoas ignorantes, é fácil prever que no primeiro vento mais forte, a embarcação irá a pique ou até mesmo poderá ser atirada até as margens, onde um bando de zumbis famintos aguarda calmamente pelo jantar romântico servido na beira do oceano.


Imagine só. A paz, a tranquilidade... a distância dos dentes...


Mas deus te odeia. Será assim...


Aqueles que não tiveram oportunidade de subir a bordo também serão uma ameaça tão perigosa quanto os zumbis, já que nessas horas, vendo todo um grupo se afastar em segurança enquanto todos em terra firme vão sendo devorados aos montes, se um desses revoltados condenados tiver uma forma de sabotar os sortudos, creia-me. Ele o fará...

Claro... vai lá. Sem ressentimentos...


Mais dicas? Confere aí...

3 comentários:

  1. Pensando no item 17. Veja bem, um prédio não é necessariamente um lugar digno de se tornar uma fortaleza... não acredita? Já assistiu REC?

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