Se você sentiu sua boca encher-se de saliva com essa imagem, você provavelmente está no blog errado.
Um grande mistério que cerca a epidemia zumbi e que sempre intriga os estudiosos do tema é: Afinal, qual é a grande fissura que zumbis encontram no cérebro, considerado pelos pesquisadores como uma fina iguaria entre os mortos vivos?
Bem, para os zumbis, aparentemente o cérebro é a picanha humana. Doce, suculenta e, segundo algumas fontes, capaz de produzir um leve barato no zumbi, que intoxicado, pode praticar certas insanidades...
Por deus! Coma um pedaço dela e sejam felizes como um casal de zumbis, mas não dê uma de vampiro fada corno!!!
Vejam bem, o consumo de cérebros é algo relativamente comum entre algumas culturas, não só as orientais, já adianto, mas mesmo a refinada cozinha francesa possui receitas com este nobre ingrediente.
Mesmo assim, vale ressaltar que o consumo deste peculiar alimento poderá ser (ironia do destino) a causa do início do nosso tão esperado, desejado e odiado apocalipse zumbi, já que uma das formas de transmissão do Mal da Vaca Louca (potencialmente, uma doença que está a um passo de se tornar a fonte do apocalipse zumbi) é o consumo de cérebros.
Ou, pior, o mal da vaca super louca...
Quer arriscar mesmo assim? Ok, faça por sua própria conta e risco, mas lembre-se de escolher um lugar reservado e discreto, para evitar possíveis mal entendidos...
Não se pode mais fazer um churrasco de cérebros no quintal como antigamente...
Para todas as receitas, você irá precisar de cérebros (dã). Os mais fáceis de encontrar por aqui são os de boi e de carneiro ou cordeiro, que são usados na nossa culinária. Cérebros humanos não podem ser utilizados, primeiro porque são cérebros humanos e isso te faria um criminoso e um psicopata.
O pré-preparo de todas as receitas é o mesmo também. O cérebro é envolvido em uma membrana e contém alguns vasos sanguíneos que podem ser meio chatos de se mastigar, então, para remover essas partes inconvenientes, mergulhe o cérebro em água com sal e vinagre por alguns minutos e depois retire com uma faca, aproveite e lave o sangue que pode não ser visualmente muito atraente.
Outro detalhe, quando for fazer pedaços maiores, como os fritos, deixe ele em água fervente por 5 a 7 minutos, para que ao fritar, ele não se despedace e cozinhe por completo. Neste pré cozimento também podem ser incluídos temperos (alho, sal, pimenta). Após a água fervente, dê um choque térmico neles com água fria e eles estão prontos pro uso.
Não recomendo a versão pronta. Não tem os mesmos nutrientes.
Cérebros fritos... (para aperitivos)
Após o preparo recomendado, pique os cérebros em pedaços quadrados de 3 a 4 centímetros separe 3 pratos. Um com farinha de trigo, outro com ovos mexidos misturados com leite e o último com farinha de rosca. Mergulhe os pedaços em óleo quente por 3 a 4 minutos, até dourar. Seque em papel toalha e sirva com algum molho (guacamole!!! sirva com guacamole). Essa deliciosa receita de cérebro empanado desce muito bem com uma cerveja gelada ou aquela cachaça para aquecer o coração.
Cérebros com bacon
Após o preparo, corte os pedaços em fatias de cerca de 2 dedos de altura. Passe o bacon na frigideira e no meio do preparo, coloque os cérebros para fritar na gordura derretida do bacon e não mexa por cerca de 3 a 5 minutos de cada lado. Se ficar mexendo, ele vai ficar quebradiço. Outra opção é enrolar pedaços de cérebro com bacon, num tipo de "medalhão" e levar ao forno por 20 a 25min.
Sopa de cérebro
Após o preparo, adicione a uma panela funda 2 colheres de manteiga e derreta. Adicione os cérebros cortados em fatias finas e deixe corar por cerca de 10 minutos. Adicione um quadradinho de caldo knorr de carne e 2 colheres de farinha de trigo. Mexa até que a farinha se torne uma massa e adicione, gradualmente, 3 copos de leite. Vá mexendo até que se torne um caldo mais grosso. Sempre mexendo.
Buchada
A famosa buchada de bode é um dos pratos típicos mais comentados. É mais comum no nordeste, mas várias regiões do país têm sua versão de comida feita com as tripas e estômago dos animais. No caso da buchada, uma das coisas que eu descobri ao ir comer na casa dos pais de minha namorada é que a cabeça do bode (ou carneiro) também fazem parte do prato, sendo cozidas junto com os "buchinhos" por longas 5hs.
É uma comida que em teoria é simples de se fazer. O estômago do bicho é retirado e muito, muito, muito bem lavado. Após, mistura-se todos os miúdos (órgãos, tripas, língua, etc) com tempero e cozinham por algum tempo. Depois, os miúdos são ensacados no estômago em pequenas bolsas e cozidos por pelo menos 5hs.
Apesar de parecer fácil, a buchada (assim como a dobradinha) só devem ser preparados por pessoas que saibam o que estão fazendo e que tenham uma fissura especial na questão da higiene, sob pena de estragarem o prato inteiro por uma falha na limpeza das tripas.
No final, tem-se um prato delicioso (pesado), e que te fará sentir-se na pele de um zumbi enquanto você quebra o crânio do bode para conseguir se refestelar no cérebro tenro, cozido e bem temperado que ali habita... ^_^
É como se as órbitas vazias estivessem olhando direto para dentro da sua alma e dizendo: me coma!!
Siga-nos no Twitter e no Facebook para estar sempre por dentro das novidades.
ResponderExcluirhttp://guiadesobrevivencianodiaz.blogspot.com.br/
aí credo!1 Me fez lembrar de um almoço q teve na casa da minha vó alguns anos atrás. Meu pai arrumou uns bode e trouxe a cabeça. Minha vó cozinhou e meu tio comeu enquanto o resto comia sarapatel bucho etc... Foi o dia em q eu não consegui almoçar Eca!!
ResponderExcluirAntes o deles do que o meu...
ResponderExcluirNossa ! isso me deu até fome.
ResponderExcluir